segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Se olhar

Seu jorge




Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo
Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
E posso te enxergar no escuro
Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor... 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Para saber se ela está afim de mim...

Li uma vez um texto bem engraçado que falava algumas dicas sobre como saber se uma mulher está afim de você, que hoje, ao voltar para casa lembrei. 
Segue o texto:


7 sinais clássicos que demonstram que a mulher não está afim de você.



1- Ela cruza os braços
Sinal mais comum quando a mulher não está afim,isso funciona como um escudo para que você não se aproxime...

2- Olha sempre para os lados:
 Isso significa que ela não está nem aí pra você e está desesperadamente procurando uma pessoa para salvá-la de suas garras...

3- Não presta atenção em nada que você fala: 
A maneira que você fala á mais importante do que o que você fala,os grandes profissionais da comunicação usam isso.

4- Ela responde balançando a cabeça: 
Ou responde apenas sim ou não, quando as mulheres estão afim elas respondem uma pergunta sempre com outra pergunta.

5- A sua paquera olha para o horizonte: 
Aquele olhar distante e disperso não é porque ela está cansada ou pensativa,isso é sinal que ela está pensando em outra coisa bem diferente do que você está falando...

6- Afasta quando você aproxima:
 Vai aproximando aos poucos dela e veja qual a sua reação,se ela mesmo que sutilmente chegar um pouco para trás pode ser que ela não está receptiva a você...

7- Não faz perguntas sobre você: 
A curiosidade faz parte da vida das mulheres...

Mas se eu for levar tudo isso à sério, eu tô ferrado, porque no mínimo umas 5 dessas coisas aí em cima ela faz...

É besta, mas morri de rir com essa tirinha.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Encontro casual




 Imagine só, você, amigo. Eu até que estava a te esperar como o combinado para levarmos aquele velho papo que há tempo não levávamos, mas olhe só como são as coisas. Há dois bancos de distância estava ela lá, só. A garota do blog que eu havia te falado. Demorei para ter coragem de ir lá falar com ela, e se não fosse ela? Mas só podia ser ela, havia passado horas olhando para aquela foto. Além de todo o jeito delicado. Ela escrevia. E eu passei um bom tempo a observar e a desejar ser uma mosca, sem a menor significado, só para saber o que tanto roubava a atenção dela, a atenção que devia ser minha por DIREITO. Pois, sim. Conhecia bem os meus, e sabia que aquele me pertencia por todo o tempo gasto do meu dia anterior lembrando das coisas que ela postava no seu blog. Mas como um bom estudante de direito sei que a maioria das vezes o mundo não é justo. Tomei coragem e fui reivindicar meus direitos. 
 Ao me aproximar, ela estava tão distraída que levou um susto, e tudo que eu havia ensaiado enquanto tomava coragem desapareceu da minha mente na hora. Fiquei sem saber o que falar e ela olhando para mim, ali na sua frente, provavelmente com medo, então falei...
Tu tem um blog, não é? O Relicário?
Na hora eu quis me matar. E ela, muito calmamente e percebendo que eu estava muito sem jeito, respondeu: Sim. Eu tenho. Eu sorri. E disse: Te reconheci. Posso sentar? Ela apenas balançou a cabeça e eu me apresentei. Passamos um bom tempo conversando e ela é exatamente igual ao que passa ser lá no Relicário. Exatamente como eu imaginava. 
 Então cara, não deixei a chance passar e falei tudo aquilo que eu havia conversado com você. Me senti tão a vontade para falar da minha vida que acho que por alguns momentos é bem possível ela ter me achado meio louquinho. 
 E depois de conversarmos, ela olhou o relógio, pediu desculpas e disse: tenho que ir. Eu a acompanhei até a parada de ônibus. Nos despedimos e eu a perguntei se ela sempre estava por alí e ela me disse que passava, apenas. Naquele dia sentiu uma vontade de parar e escrever algumas coisas que vinha pensando no caminho e não dava para esperar chegar em casa. Rimos os dois. Então eu pensei: Estarei sempre por aqui.
Ela pegou o ônibus, e eu fiquei que nem bobo, a olhando. Ela é esperta, e deve ter percebido tudo. Tentei disfarçar, e me convencer que ela tinha acreditado no meu disfarce, mas amo a realidade. Hoje, mais do que nunca. Me conformei. Ela sabe de muitas coisas.
 Fui andando, enquanto imaginava um novo encontro. Onde, eu já sabia. Peguei o carro e fui para casa. Quando cheguei, olhei no celular, como de costume e vi tua mensagem: "Cadê tu, mano?" Bati na testa. Que cabeça, essa minha. Esqueci de tu, "velho".

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Veja bem, a vida é sempre plural e singular. Viver é experimentar constantemente a dinâmica desses dois lugares. Quando somos plurais, só o podemos ser se estivermos na posse de nossa singularidade, caso contrário, a pluralidade nos esmaga. Somos dois, quando antes somos um.

domingo, 7 de novembro de 2010


Tão bem resolvido em algumas coisas e em outras um desastre.
Será que as mulheres são todas iguais? Acho que todo homem precisa acreditar que não.
Mas eu nem quero uma tão diferente assim... 
Vivo escutando algumas amigas falando sobre suas decepções, "homens são todos iguais...todos safados". Penso que no fim das contas muitos de nós sentimos é medo. Vou lhes contar uma história que por muito tempo foi bastante difícil pra mim falar sobre o assunto, mas hoje acho que enfim superei de verdade.
Por quatro anos namorei uma garota linda, noivamos rapidamente, nos amávamos de verdade, tanto que não conseguia se quer pensar na idéia de viajar, deixei escapar várias oportunidades por ela, por ela não... por mim!
Eu a amava muito. Mas, como todos os casais brigávamos, passávamos do ponto até, por coisas que nem valiam à pena. No início, as brigas frequentemente partiam de mim, eu era muito ciumento, cheguei até a um dia brigar com um cara no centro de  Recife porque ele estava olhando pra ela... rsrsrs. Depois que eu me acalmei, melhor dizendo, ela me acalmou, porque ela sim sabia me deixar seguro, era madura o suficiente pra isso. Eu que fui um burro, não soube fazer o mesmo por ela, como tantas outras coisas. Até hoje não sei como pude ser tão cego, eu a amava todo o tempo, por isso sentia-me tão culpado. Acreditem! Eu mesmo a amando senti atração por outra pessoa, na verdade nem sei se foi atração mesmo. Eu estava frio, mas no momento eu não soube diferenciar, eu estava frio comigo mesmo e acabei transferindo a frieza para o noivado, chegando a colocar em dúvidas o amor que eu sentia. Achava que por haver dúvida eu não tinha o direito de continuar o noivado. Sentia-me culpado, e nunca me permitia me sentir assim, sempre achei o pior sentimento que alguém podia carregar. Então acabei o noivado. Acabei ainda a amando, mas com vontade de aventuras, mas quando voltava a realidade, me sentia triste... tempos muito difíceis, muitas dúvidas... Eu a fazia sofrer, porque ela diferente de mim, sempre teve muita certeza do que queria. E ela me queria. Fiquei com outras, mas nada sentia de especial. Muitas vezes eu queria ter voltado e não ter acabado, não ter ficado. Mas eu achava que não dava pra se voltar atrás, não depois de ter ficado com outra. Sentia remorso, porque tudo agora era bastante diferente do que eu havia sonhado com ela. Tinha esquecido-me de que não éramos perfeitos e eu não admitia voltar depois de tudo,  não sentia vontade, até que cheguei a pensar que não a amava por isso. Me sentia tão cansado de tudo... foi então que conheci alguém especial, e a vi como a chance de enterrar todo o passado e recomeçar. Mas é claro que não podia dar certo... era um erro atrás do outro. Comecei a namorar com ela, era bom porque sempre nos damos muito bem e ela gostava de mim, e eu até tentava me iludir, colocar na minha cabeça que estava gostando dela. Ela conseguia sim me deixar bem, me dava carinho. Mas, com o tempo fui vendo que minha ex ainda mexia muito comigo, até o ponto que eu me flagrava tentando chamar a atenção dela, nunca tinha deixado de me comunicar com ela, porque tudo era motivo de uma ligação, é claro que muitas vezes eu evitava, mas a vontade existia e sempre havia uma vez ou outra que não me segurava. Lembrava dela sempre, mas repetia pra mim que era apenas costume. E não era. No final, acabei magoando as duas e perdi o amor da minha vida. 
Mas a vida é cheia de desencontros, já estou eu aqui tentando me conformar...de novo. Tudo por medo. Medo de admitir um erro. Por não acreditar. Em mim mesmo. Um erro me levava a outro.
E depois de ter acabado o meu namoro, quando percebi que não dava mais para continuar fugindo do que sentia, finalmente fui atrás dela, mas era tarde de mais, mesmo ela me amando ainda, não me quis... E com toda razão não é?
Hoje, ela está casada e eu por muito tempo passei sofrendo por isso. Por todos os erros meus. Mas há algumas semanas, percebi que estou superando. E contar essa história aqui é uma prova disso.
Sei que não fui o primeiro nem o último homem a fazer burrices, como essa. O que passou, passou. O mais importante é que fui atrás dela, quando percebi meu erro. 
Então, se forem homens como eu que chamam de safados... fiquem felizes mulheres. Homens safados sofrem, por serem inseguros. Me deixei levar por uma aventura.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A primeira postagem...



Como me fascino nesse mundo de idéias que são os blogs. Sempre gostei de lê-los e pensava: um dia quando me vier inspiração produzo um. E hoje numa sexta- feira de folga (Graça a Deus). Me veio.  Ao ler um. Com toda e tão pouca diferença dos outros tantos que já li. Então, acho que a inspiração que ganhei veio da vontade de acompanhar mais de perto a pessoa em que escreve nele. Pessoa pra mim anônima até a leitura dos seus pensamentos. Espero aqui também conseguir passar o que sou e como sou, com a simplicidade tão complexa com que me sinto.  Além da necessidade de que hoje eu tenho de expressar algumas coisas que guardo só. Não por não ter amigos, tenho-os aos tantos. Mas sim, por uma característica minha de desabafar bem melhor quando escrevo.